quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A singela imagem negra
Quando vemos alguém simples, de modos singelos, quase, por  vezes familiar, nos sentimos a vontade para conversar. Isto posso afirmar, pois deste de criança aprendi que o ser simples agrada não somente a Deus mas também aos homens; experiência  vivida de perto, vendo nos meus pais o exemplo a ser seguido. Deles recebi a devoção e o carinho para com a Mãe de Jesus, representada na pequena imagem negra encontrada no Rio Paraíba no longínquo 1717.
Naquela imagem, feita de terra cota percebemos as mãos unidas em oração continua por quem precisa, o rosto emoldurado por duas flores que cingem duas tranças e uma terceira na fronte, talvez símbolo da Trindade Santa ou expressa suas virtudes: pureza, silêncio e caridade, as quais nos passam despercebidas; o longo cabelo...De olhos fechados com que interiorizando a Palavra de Deus e confiando cegamente  na sua ação, a lua debaixo dos pés dizendo-nos que recebe luz de um astro infinitamente maior, Jesus, e assim nos diz como nas boas em Caná: “fazei tudo o que Ele vos disser”.
Deus em sua bondade nos deu Jesus por meio de Maria, que no Calvário nos foi entregue como mãe. Nós reconhecemos essa maternidade e num gesto de amor, cobrimos sua imagem com um manto e a coroamos, mas nunca podemos esquecer que ela é e sempre será a representação de uma mulher simples, singela e familiar a quem sempre podemos confiar nossas alegrias e tristezas, projetos e realizações, dores e esperanças.
Que ela, Mãe Aparecida, possa nos ensinar o respeito, o serviço e o amor ao próximo, especialmente por aqueles que sofrem algum tipo de injustiça, doença ou violência. Peçamos à Mãe que proteja nossas crianças de todo mau e nos faça respeita-las, principalmente no que diz respeito a vida, à educação e o direito a uma família que a ame. Que a Senhora Aparecida nos ajude sempre a sermos discípulos e missionários de seu filho Jesus. 

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